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Desmistificar os rótulos dos alimentos

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  • 11 de jan. de 2021
  • 4 min de leitura

A alimentação sempre foi um assunto meio tabu na nossa sociedade. Uns defendem uma coisa, outros defendem outra… cada um com a sua. Mas, atualmente, um estilo de vida equilibrado e por consequente uma alimentação saudável passou a ser um assunto discutido à mesa dos portugueses.

O facto de querer ter um estilo de vida fit e saudável passou a ser uma preocupação para a comunidade mais jovem. Batidos de emagrecimento, substitutos de refeições, batidos detox, dietas sem hidratos de carbono, sem gordura, etc...são alguns dos exemplos das práticas adotadas por muitos.

No entanto, será necessário tudo isto? Ou será que podemos utilizar outras estratégias para de certo modo fazer o mesmo efeito?

Um segredo: nada destas dietas são precisas se souberem ler o rótulo dos alimentos que compram para a vossa casa. E, para isso é apenas preciso que tenham atenção às substâncias que estão presentes nesses mesmos alimentos.

Para vos explicar melhor esta questão, e de acordo com o site da Associação Portuguesa de Nutrição deixamos-vos aqui algumas definições que devem ter em conta na compra dos alimentos: as proteínas são as substâncias que demoram mais tempo a serem digeridas, logo o nosso estômago está “ocupado” e a necessidade de comer snacks calóricos/açúcares entre refeições, diminui. Os hidratos de carbono ou glícidos são responsáveis por estabelecer energia no nosso corpo, logo são indispensáveis na nossa alimentação. Não estando presente num determinado alimento, tem de ser reposto na escolha do acompanhamento. As gorduras ou lípidos funcionam como reserva de energia acumulada pelo nosso corpo. Normalmente esta substância fica guardada na gordura do corpo humano (as chamadas “banhinhas”), daí o facto do seu consumo excessivo não trazer benefícios nenhuns à saúde. As fibras alimentares são as substâncias responsáveis pelo bom funcionamento dos nossos intestinos, logo tendo uma maior presença na nossa alimentação só vai beneficiar o nosso organismo, principalmente para os que sofrem de prisão de ventre.

Tendo esta informação em consideração, aqui ficam alguns exemplo de alterações simples que podem fazer na vossa rotina alimentar:




Aqui deixamos-vos algumas dicas para perceberem a tabela acima apresentada e a diferença entre os respetivos alimentos: no caso do arroz agulha cozido, que no geral tem menos calorias que as opções que vos damos, em comparação com o arroz basmati cozido, a explicação é simples. Apesar do arroz agulha ter um menor número de hidratos de carbono, o resto dos componentes também estão em menor número. Logo, é preferível que incorporem o arroz basmati na vossa rotina alimentar, porque tem mais substâncias importantes para o bom funcionamento do vosso corpo, e nem mesmo a diferença na componente da gordura faz tanta diferença, porque complementam com as outras substâncias na vossa alimentação.

Um exemplo mais simples de perceber é o caso do ovo estrelado. Como todos sabemos o ovo estrelado precisa de gordura saturada (como o óleo de côco) ou vegetal (como o azeite) para ser feito, logo o número de gorduras presentes normalmente é maior que o apresentado no exemplo. Mas vamos falar do ovo estrelado em si. Apresenta um menor número de hidratos de carbono em relação ao ovo cozido, mas não é uma diferença que vá fazer “estragos” na vossa alimentação. No entanto, olhando para as outras substâncias que o compõem temos as diferenças apresentadas. Tem um maior número de gordura presente, ainda com uma diferença acentuada, tem menor número de proteínas, o que vos vai fazer com que tenham fome mais depressa em relação ao ovo cozido e nenhum dos ovos apresenta fibras alimentares, porque vêm da mesma fonte animal, logo essa constituição não poderia ser alterada.

Aqui, se quisessem ter fibras na vossa alimentação, teriam de incorporar componentes com essa substância.

O exemplo apresentado mais inesperado deve ser o que envolve o óleo de côco, margarina vaqueiro e o azeite. Ao contrário do que é transmitido socialmente o óleo de côco não é um bom substituto de outra gordura. Além de ser mais caro, o que vos vai pesar na carteira, não é nutricionalmente melhor que as outras opções. Em comparação com a margarina podemos concluir, que para além de ter um maior número de gorduras presentes na sua constituição, incluindo a elevada diferença nas gorduras saturadas, acaba por ter mais calorias; em comparação com o azeite, que é fonte de gordura vegetal logo não contém gorduras saturadas, e por isso é mais saudável, também acaba por ter um maior número de calorias na sua constituição. Comparando a margarina e o azeite, a diferença nutricional está diretamente relacionado com as gorduras saturadas. O azeite sendo uma fonte de gordura vegetal tem predominância à margarina que contém gordura saturada, que vai acabar por pesar no vosso corpo como gordura morta ou “banhinhas”. Deem preferência a produtos de origem vegetal e não aos saturados que só prejudicam a vossa saúde.


Com este post, esperamos ter ajudado aqueles que ainda têm dificuldades na leitura dos rótulos e os que não sabem que tipo de alimentos podem substituir na sua rotina alimentar.


ATENÇÃO! Todas estas alterações são apenas exemplos do que podem fazer e se quiserem uma opinião mais profissional e com maior conhecimento, ou alterar a vossa alimentação por questões de saúde, devem, sempre, consultar um nutricionista!


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